quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Decidir não decidir nada, já é uma decisão.

Diariamente precisamos assumir decisões, simples ou complexas, fáceis ou difíceis. Decisões pertinentes a direção de nossa vida, na maioria das vezes não são fáceis de serem tomadas. Há exemplo disso, mudar de casa, de bairro, de cidade, mudar de emprego, fazer um trabalho diferente, decidir namorar alguém, terminar um relacionamento,ligar após um encontro, casar, separar, submeter-se a certos tratamentos médicos, comprar algo quando não há recursos sobrando, escolher que profissão seguir, que curso tomar, etc.
Tomar decisões é um processo no qual são escolhidas algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas.
O conceito do vocábulo decisão é constituído por
de (do latim e significa parar, extrair, interromper) que se antepõe à palavra caedere (que significa cindir, cortar). Sendo assim, literalmente significa “parar de cortar” ou “deixar fluir” (Gomes L.; Gomes C.; Almeida, 2006).
Chiavenato (1997, p. 710) esclarece ao definir decisão como “o processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do curso de ação que a pessoa deverá seguir”. Tomada de decisão, segundo Oliveira (2004), nada mais é do que a conversão das informações em ação, assim sendo, decisão é a ação tomada com base na apreciação de informações. Decidir é recomendar entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado.
As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão.
A decisão pode ser tomada a partir de probabilidades, possibilidades e/ou alternativas. Para toda ação existe uma reação e, portanto, são as reações que são baseadas as decisões.
A decisão é mais do que a simples escolha entre alternativas, sendo necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode causar no momento presente e no futuro.
Modernamente entende-se que é impossível encontrar num processo de decisão a melhor alternativa o que faz com que sejam buscadas as alternativas satisfatórias, ou seja, na prática o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão.
Entende que o processo de decisão desenvolve-se em sete etapas, a saber:
* 1. Percepção da situação que abrange algum problema;
* 2. Diagnóstico e definição do problema;
* 3. Definição dos objetivos;
* 4. Busca de alternativas de solução ou de cursos de ação;
* 5. Escolha da alternativa mais apropriada ao alcance dos objetivos;
* 6. Avaliação e comparação dessas alternativas;
* 7. Implementação da alternativa escolhida.

Decidir é posicionar-se em relação ao futuro (Gomes L.; Gomes C.; Almeida, 2006).
Não adie o momento de tomá-las. Ouça a sua intuição, afinal, a vida é uma ciranda com muitos começos.

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